1° Grupo de Artilharia de Campanha de Selva

HISTÓRICO DO 1º GAC SL

          Criado por carta régia de 16 de abril de 1736 como Corpo de Artilharia do Rio de Janeiro, o 1º GAC- Sl foi o embrião de outras Unidades de Artilharia do Exército, entre quais o 21º e o 31º Grupo de Artilharia de Campanha, com sedes em Niterói e no Rio de Janeiro, respectivamente.  Coube a Gomes Freire de Andrade, governador e Capitão-General daquela Capitania cumprir o que determinara o edito real.  Também foi o primeiro endereço da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército, a EsAO, quando de sua criação.

          A honrosa missão de salvaguardar com suas fortalezas a capital fluminense, de grande importância estratégica para a coroa portuguesa, reuniu, no curso do século XVIII, todos os canhões existentes no Rio de Janeiro, que contemplavam impassíveis a majestosa Baia da Guanabara, prontos a defender a integridade nacional, como que antevendo o futuro de lutas e conquistas que o aguardava.

          Em 1839, a unidade é reestruturada e passa a se chamar 1º Batalhão de Artilharia a Pé.  Foi nessa condição que em 1857 a guarnição incorporou em suas fileiras, tendo sentado praça e prestado juramento à Bandeira, aquele que viria a ser o Patrono do Regimento.

          Floriano Peixoto, um dos mais importantes personagens na consolidação da República  proclamada em 15 de novembro de 1889, por seu espírito combativo e rigor nacionalista, recebeu o codinome de "O Marechal de Ferro".

          A Portaria N° 627, de 24 de setembro de 2004, do Comandante do Exército, transformou em 1° Grupo de Artilharia de Campanha de Selva o 1° Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, alterou a sua sede, da cidade do Rio de Janeiro para Marabá, modificou a sua subordinação, da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada para a 23ª Brigada de Infantaria de Selva, e manteve a denominação histórica e todo o seu acervo.

          O 1º GAC Sl é descendente do Corpo de Artilharia do Rio de Janeiro, criado, em 16 de abril de 1736, com a missão de guarnecer as fortalezas que defendiam a barra da cidade. Foi alterado em 1839 para 1º Batalhão de Artilharia a Pé, onde, em 1857, Floriano Peixoto, nosso Patrono, incorporava no Exército, vindo a se tornar, mais tarde, o Marechal de Ferro e Consolidador da República. Após o término da Guerra da Tríplice Aliança, retornou para o Rio de Janeiro sob o comando do então Coronel Deodoro da Fonseca, com seu efetivo reduzido por perdas em combate. Cultuamos o espírito de cumprimento de missão do Regimento Floriano nos feitos da gloriosa Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial, onde a participação decisiva da Unidade foi exposta nos relatos dos prisioneiros de guerra.

          O Regimento Floriano é a única Organização Militar Expedicionária da Amazônia, além de ser considerado a mais antiga da Arma de Artilharia. Desde 6 de julho de 2005, prossegue com sua missão, em Marabá-PA, de apoiar pelo fogo a manobra da 23ª Bda Inf Sl. Ao Velho Regimento foi dada a desafiante missão de se instalar em outro ambiente operacional, com menor efetivo, de empregar novos obuseiros – tendo realizado o 1º tiro de Artilharia no estado do Amapá em 2006 – e de se amoldar aos morteiros 120 mm na Artilharia, de utilizar búfalos, voadeiras, helicópteros e qualquer outro meio que o mantenha como proficiente cumpridor de missões.